terça-feira, 23 de novembro de 2010

Planejamento de Guerra - Por Sun Tzu

Em anos de batalhas, disputa incessante por terras, Sun Tzu disciplinou e planejou estratégias vencedoras doutrinando seus soldados e obteve sucesso.

Levando um pouco das estratégias de guerra idealizadas por Sun Tzu ao universo da comunicação podemos obter grandes resultados se desenvolvermos um planejamento baseado e engajado em técnicas milenares que ainda surtem efeito. Os conhecimentos do seu inimigo, que, na comunicação se torna o seu concorrente e das suas estratégias anteriores, podem conceber um plano de comunicação que junta à história como sendo à base de tudo e a modernidade tecnológica como recurso disponível e acessível para as ações.

Analisemos: “O soldado prepara sua vitória de acordo com o inimigo que está enfrentando – p.42.” Essa colocação nos faz entender a importância de se ter uma análise de mercado, com estudos dos ambientes internos e externos e da comunicação que é utilizada pelos nossos concorrentes. Somente através desses estudos é que seremos capazes de mensurar os nossos resultados pós-guerra (pós-campanhas) e se as nossas estratégias foram realmente eficazes.
O livro nos mostra esquematicamente a ordem que em devemos desenvolver as nossas ações, onde em primeiro lugar devemos fazer uma “Preparação dos Planos” sendo essa as nossas estratégias e estudos bem planejados. Após o planejamento é que teremos a “Guerra Efetiva” e assim colocaremos em prática alguns pontos do nosso planejamento vencer a guerra, mas nem sempre precisamos derramar rios de sangue para sairmos vencedores de uma batalha, a “Espada Embainhada” nos mostra que “Lutar e vencer em todas as batalhas não é glória suprema; glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar – p.25”. As “Táticas” devem ser baseadas na “Energia” do seu exército, pois só assim teremos certeza de qual caminho percorrer – o mais longo e obter uma vitória esplendorosa ou o mais curto, saindo também vencedor, mas sem nenhum destaque superior aos que pensam em te enfrentar? “Os Pontos Fortes e Fracos” serão encarregados de nos fornecer essas respostas, pois dependendo da imagem que pretendemos passar é que saberemos qual caminho percorrer e quais as “Manobras” que devemos adotar. A “Variação de Tática” nada mais é do que a reestruturação em um planejamento para que ele não fique defasado no decorrer do tempo e seu exército se sinta ameaçado, pois somente com segurança em si e nas estratégias traçada é que o “Exercito em Marcha” conquista com êxito o “Terreno”. Independente de “As Nove Situações” complicarem a estabilidade do exército o “Ataque pelo Fogo” vai fazer com que cresça o desempenho dos mesmos, assim “O Emprego de Espiões” traz ao novo planejamento a melhor maneira de atacar, poupando força física, mas utilizando o planejamento estratégico como base arrebatadora de um desfecho final.

Cada um dos treze tópicos que são trabalhados no livro nos fornece subsídios necessários para o que a “A Arte da Guerra” mercadológica seja trabalhada com ética e consciência, pois o que importa na verdade é um bom planejamento.

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